Doce de buriti a formosura do piauense, dos seus buritizais perdidos é veredados de sonho.
segunda-feira, 21 de junho de 2021
segunda-feira, 17 de maio de 2021
PIVETE
Defendo meu canto
Teu pranto
E o espanto ridículo de tantos
Por todos os lados
Os cantos
As partes
Parto e absorvo
O silêncio dos olhos
Das línguas
Das poesias cansadas!
Calço a dor
E percorrendo um chão abstrato
Descubro o universo em mim.
Sou mais um favelado
Na era do consumo
Sem estomago
Sem trapo
Sem teto.
Sou mais um pivete de rua
Sem escola
Sem infância
Sem futuro.
Marginalizado por um regime
Burguês e autoritário.
Sou mais um ser humano
Resíduos de uma espécie
Que tinha tudo pra dá certo
Pedro Henrique
sábado, 17 de abril de 2021
Por Ser Poeta
Minha poesia
Não é jovem nem velha
Não é macho nem fêmea
Minha poesia é só poesia
Não tem idade nem sexo.
Também não tem pernas nem braços
Mas caminha numa estrada
Que leva a muitos sentidos.
Não é feita de olhos,
boca ou dentes
Porque é bem mais que matéria:
SOU EU.
Pedro Henrique